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Mostrando postagens de junho 22, 2019

Reflexão as estrelas

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Dentro de nós há cavernas onde ficam os ecos dos nossos gritos. Dos gritos que não expressamos quando tudo em nós agonizava. Quando o nosso silêncio gritava dentro de nós. Nós? Sim, nós... Eu, a humanidade, todos nós temos gritos calados em um canto do nosso ser. Se todos gritássemos ao mesmo instante, liberando o eco preso das nossas emoções, arrebentaríamos os tímpanos do mundo. E, quem sabe, Deus nos ouviria. Pois o silêncio é a resposta sem resposta, depois de nossas lágrimas. Lágrimas inocentes, que esfriam logo ao rolar na face... Quando olhamos para a face do mundo, percebemos que nem mesmo o sol aquece a frieza das expressões humanas, que se enganam sempre ao expressar a palavra sagrada da qual os homens ainda não conhecem o significado. O amor é sagrado, tento entendê-lo, mas está além da minha imaginação outro nome para simbolizar o sentimento que chamamos de amor. Há momentos em que olho para o inferno e o paraíso perdidos dentro de mim. Sinto-me segurando uma taça

Inveja A dupla face do atraso

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                                   No drama da origem, escrito pelo autor de Gênesis, relata-se uma famosa e primitiva cena da historia, onde dois irmãos são envolvidos pela névoa sombria do sentimento nefasto da inveja. Um deles foi a vitima, o outro o autor de um ato criminoso que teve a origem na profundeza do âmago do seu ser, resultando no primeiro homicídio após o banimento do paraíso. Segundo a historia relatada no livro de Gênesis 4:3-8 , os irmãos Caim e Abel levaram ofertas, onde Caim levou algumas frutas enquanto Abel ofereceu uma das mais belas e gordas ovelhas do seu rebanho, segundo o relato a atitude de Abel foi bem vista aos olhos de Deus, quanto a Caim naturalmente se sentiu reprovado pela sua falta de empenho, o texto relata que a face dele manifestou o sentimento quase incapaz de ser camuflado, a inveja, o levando a projetar o assassinato de seu irmão. Se formos analisarmos para os dias atuais, onde os valores do individuo é pesado pela posse, títulos, popu

Depressão. Como transformar uma árida tristeza em um foco de luz?

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De repente, a tristeza repentina surgiu, provocando um silencio incompreensível, e logo passou, era apenas uma temporária tristeza. Mas quando retorna, trás consigo uma sensação de isolamento, uma busca pela fuga, em um recanto, em um canto qualquer, para fugir de tudo. Mas não há fuga, apenas uma dor inexplicável, uma angústia que parece ser incurável, e com as horas que passavam, a angustiante tristeza se tornou mais forte, capaz de consumir as ultimas gotas de esperança. E os minutos se passaram, e a amarga tristeza, havia secado até mesmo a saliva, a tentativa de ignorar e ocultar pra outros, faz o individuo criar máscaras, sorrir sem risos, incensar uma alegria tão superficial quanto a maquiagem que derrete ao sol, quando não deu mais pra dissimular, venho então o choro compulsivo, a insuportável necessidade de pedir socorro, pois algo invisível dentro do ser secava a fonte da vida, manifestando uma árida tristeza, e assim, uma palavra que antes não tinha nenhum significado, e

Suicídio... A guilhotina da esperança

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Em momentos, parece imaginável alguém tomar à sórdida e amarga decisão, tirar a sua própria vida. Na lei natural da existência, sobreviver é a regra máxima, pois está registrado em nosso código genético, mas quando o homem em seu salto evolutivo passou a tomar decisões segundo as suas próprias escolhas, os seus instintos foram subestimados pelas suas ações racionais, motivadas por fatores de ordens emocionais e psíquicas, onde estas diversas descargas provocadas por sentimentos de diversas ordens, leva o individuo a agir segundo o clima do momento, e na tentativa de se livrar do fardo que o julga insuportável, ele busca no suicídio, a fuga, uma espécie de libertação idealizada pela sua mente em conflitos. Os motivos não importam, pode ser considerado negligente, banal, e visto como fraco, precipitado ou até egoísta e covarde. Para o suicida, não importa o que pense, pra ele só existe o seu mundo, um lugar obscuro e amargo, onde a angústia criaram grades e aprisionaram a sua alma,

Bullyng... Um ato primitivo que agride a evolução

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Na categoria das espécies, a raça humana deu um salto quando transpôs a limitada vida primitiva de habitantes das cavernas, e o ser humano, por mais egoísta que seja, entendeu que o individualismo seria nocivo a sua adaptação no mundo hostil, na disputa pela sobrevivência.   A partir deste ponto surgiu por necessidade a formação de grupos, que tornaram tribos, e ali surgia, o início da civilização. Foi quando o homem deimer ( demente ), inevitavelmente deu lugar na evolução ao homo sapiens-Sapiência ( Sabedoria, Sentimento ), um salto incrivelmente maior do que o instinto de sobrevivência. Foram estes valores, ao longo do tempo conquistado, que causou a separação da cadeia alimentar, onde o homem primitivo se tornou humano, e olhou de cima para baixo, para o restante das espécies. Mas o humano queria muito mais que sobreviver, eles criaram feitos na história, que muitos destes, foram considerados semideuses, seres que deram um salto ao seu tempo. Mas é lamentável que ainda

Os sonhos Uma realidade além da realidade

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Ao observarmos a realidade a nossa volta, e as diversas realidades intrínsecas   em nosso Eu, construída pelos diversos campos imaginários da projeção da nossa mente consciente, capaz de criar cenários incríveis em mentalizações que projetam até mesmo o futuro ainda não vivido e que sem sombra de dúvida, poderá a vir a se materializar no tempo e espaço de um amanhã que se constrói a cada instante, como o momento atual que foi construído por mentes como do físico Einstein que criou a teoria da relatividade e tornou-se real uma tese que ficava apenas no campo da mística estipulada por alquimistas de épocas remotas, que tudo que somos e que esta em nossa volta é pura energia e que a própria matéria que tocamos e sentimos é apenas energia condensada para existir determinadas matérias de diferentes formas existenciais. Como Einstein, grandes mentes projetaram o mundo atual, a exemplo de Isaque Newton, Thomas Edson, Santos Dumont e outros. Construíram em seus imaginários o mundo que

Relação... Conflito, Egoísmo e Separação

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Relacionar ,   unificar ,   encontrar , construir no universo subjetivo do Eu, as raízes do sentimento. Tudo é muito surreal para quem está de fora, e não habita na mesma dimensão do sentir de quem vive uma intensa, passiva ou conflitante relação, esta sem sombra de dúvida, é a sociedade mais delicada, onde o elemento deste investimento são os fatores do sentimento, atração, paixão, apego, dependência, segurança, medo e ansiedade. Nestes momentos, onde tudo é novo na alquimia desta fusão do encontro de dois seres que compõem o universo dos opostos, é inevitável a efervescência da alma, é como se o interior do ser estivesse sempre à beira de uma erupção, semelhante a um vulcão inflamado, existe um elemento na relação invisível a motivar todos os outros, constitui-se da expectativa criada pela idealização de alguém que foi projetado nos seus sonhos, ou seja, o arquétipo da imagem idealizada do que se pode chamar de “ príncipe encantado ” ou “ princesa” . Este é o estopim da decadên

O Destino é algo existente? Qual o seu efeito em nossas vidas?

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Ao longo da vida, nós humanos vivemos envoltos em diversos mistérios nunca desvendados, apenas especulados por curiosos, pesquisadores, religiosos, sábios e místicos, onde a cada passo da vida a lacuna existencial entre o nascimento e a morte nos tornam órfãos de uma verdade absoluta e filhos da vida que trilham os caminhos existenciais com pouquíssimos esclarecimentos ao profundo abismo dos mistérios. Como diz uma frase célebre de Isaac Newton: “ O que sabemos é uma gota d’agua... o que desconhecemos é um oceano. ” Em uma simplória análise, faremos uma reflexão ao destino, existe destino? Nossas vidas são conduzidas pelo capricho desse poder desconhecido que fora tema de contos mitológicos e que envolveu historias contadas durante milênios? Pensadores tem analisado o destino como sucessões inevitáveis de acontecimentos movidos por uma ordem cósmica, onde é impossível escaparmos. Acredito que há dois destinos inevitáveis, o primeiro é quando surgimos de forma consciente no flu